Em novembro de 2025, a cidade de Belém (PA) será a sede da COP 30, a Conferência da
Organização das Nações Unidas (ONU) sobre as mudanças climáticas. Será, também, a primeira vez que o evento acontece num país mega-bio-socio-diverso, que também é uma potência agrícola e florestal, dono de uma matriz elétrica de baixo carbono, com uma sociedade civil
organizada e com a maior floresta tropical do mundo.

Isso só aumenta a responsabilidade do Brasil e, também, as expectativas em torno da
Conferência. Buscando administrar a ansiedade, foi editado o Decreto 11.955, de 19/03/24, que institui a Secretaria Extraordinária para a COP 30. A ideia é usar esta Secretaria para a necessária articulação entre o município-sede, Belém, o estado do Pará e o Governo Federal, além da interlocução com a ONU.

Mas, nem tudo são “flores” nesse clima de protagonismo ambiental. Segundo os novos dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mais de 200 mil habitantes de Belém vivem com esgotamento sanitário inadequado e mais de 35 mil habitantes não têm coleta de lixo. Como visto, até o início da COP 30, muitas soluções vão precisar ser construídas.